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A Festa Infinita e Seus Ecos

Na pista iluminada, onde risos ecoam,

os corpos dançam, mas a alma se oculta,

um copo transbordante de promessas quebradas,

na festa infinita, a liberdade se torna prisão.

 

Cal, com passos frenéticos, busca a alegria,

mas cada giro revela um abismo profundo,

as baladas são refúgios, ecos de solidão,

onde a responsabilidade se dissolve em fumaça.

 

Entre sombras e luzes, a dança se torna luta,

um dilema entre a liberdade e o peso da maternidade,

filhos distantes, laços rompidos,

quem cuida do terceiro, enquanto a festa continua?

 

Um amante casado, promessas trocadas,

mas quem ama as correntes que aprisionam?

Liberdade tem preço alto, e Cal paga com lágrimas,

na busca incessante por um amor que a aceite.

 

Refúgio em orações silenciosas,

mas ainda escuto as baladas chamando,

será que a sirene distante é quem eu realmente sou?

Entre risos e ecos, a verdade se oculta.

 

Assim sigo dançando, entre escolhas perdidas,

cada passo um lamento, cada giro uma dor,

na festa interminável da minha própria prisão,

será que um dia encontrarei meu lugar neste caos?

Bem-vindo ao POESIAORIGIAL!

Somos apaixonados por poesia. Neste espaço, buscamos compartilhar não apenas palavras, mas emoções, pensamentos e reflexões que habitam nossos corações e mentes. Acreditamos no poder transformador das palavras e na capacidade única da poesia de tocar as almas, despertar a imaginação e conectar pessoas.

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