A Jornada do Coração Partido

Eu que achava que o amor era para sempre, 

Mas ela sempre me enganando, sorrateiramente. 

Promessas feitas sob a luz do luar, 

Palavras doces que se foram ao luar.

O brilho em seus olhos, uma ilusão, 

Cada beijo dado, mera encenação. 

Meu coração, ingênuo, acreditava, 

Mas ela, astuta, já se afastava.

Sonhos compartilhados, um futuro a dois, 

Tudo desmoronou, em um lampejo feroz. 

Cada promessa, agora em vão, 

Um castelo de cartas, levado pelo tufão.

Ela me enganou, com seu sorriso encantador, 

Um véu de mentiras, disfarçando o horror. 

Os dias felizes, uma mentira contada, 

E eu, no fim, deixado de lado.

Caminho agora só, com o peito vazio, 

A confiança perdida, no frio. 

A cicatriz profunda, no coração marcado, 

De um amor que se foi, e deixou-me quebrado.

Mas o tempo há de curar, eu sei, 

As feridas abertas, fecharão um dia, talvez. 

E de novo verei o sol brilhar, 

Quando um novo amor vier me abraçar.

Cada lágrima caída, uma lição, 

Cada decepção, uma redenção. 

Vou me reerguendo, passo a passo, 

Encontrando força, no que antes era cansaço.

Ela se foi, mas eu fico, 

Com a esperança renovada, no coração rico. 

De um amor sincero, que um dia há de chegar, 

E minha vida, de novo, iluminar.

Enquanto isso, sigo meu caminho, 

Deixando para trás, o velho espinho. 

Buscando nas estrelas, um novo brilho, 

Que aqueça meu peito, como um filho.

Pois a verdade há de prevalecer, 

E o verdadeiro amor, um dia, conhecer. 

Sem enganos, sem ilusão, 

Apenas a pura conexão.

E então, poderei enfim dizer, 

Que o amor, em sua essência, é para valer. 

Sem mentiras, sem traição, 

Apenas a mais pura devoção.

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