
Amores Efêmeros
Entre amores efêmeros, ela dança,
sob luzes neon que piscam como promessas,
cada toque ecoa solidão,
cada risada, um grito abafado.
Corpos se entrelaçam, mas a alma permanece vazia,
como copos de plástico, descartáveis,
um brinde à efemeridade,
mas ao amanhecer, o vazio se instala.
Linda busca aprovação em cada olhar,
um homem que a proteja, que a abrace,
mas a fragilidade das relações
se desfaz como fumaça entre os dedos.
Nos braços de estranhos,
ela se perde,
mas ao voltar para casa,
o eco da solidão ressoa,
um lembrete cruel de que a festa nunca é eterna.
Troca amores como quem troca de roupa,
um amante casado, uma ilusão,
mas a conta chega,
e quem cuidará do terceiro?
Os filhos crescem longe,
como sombras em um espelho quebrado,
e ela dança,
mas a música se torna um lamento,
um sussurro de responsabilidades não cumpridas.
Entre risos e lágrimas,
ela busca um sentido,
mas a vida se esvai como areia,
e a pergunta persiste:
quem realmente ama,
quem permanece quando as luzes se apagam?
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