Amores Provisórios e a Busca por Liberdade
Entre amantes efêmeros, danço,
como se a vida fosse uma festa sem fim,
mas os risos ecoam vazios,
reflexos de um amor que nunca chega.
Meus passos hesitam na pista iluminada,
cada giro, uma tentativa de preencher
o vazio que deixei em casa,
onde filhos crescem longe,
como sombras de um passado esquecido.
Ah, a liberdade que busco!
Um copo transbordante de promessas,
mas ao amanhecer, quem cuida do terceiro?
Um amante casado, um novo refúgio,
mas a dança se torna prisão,
onde a alegria se confunde com a dor.
Entre sussurros e risos,
as baladas se tornam lamentos,
um eco de escolhas perdidas,
e a festa, um lamento por laços rompidos.
Busco aceitação em braços estranhos,
mas a liberdade é uma ilusão,
um véu que se desfaz ao toque,
e a dependência emocional me aprisiona.
Entre a dança frenética e a solidão,
meus passos se entrelaçam,
como se cada amante fosse um remendo,
mas quem sou eu, senão uma sombra?
Na busca por amor, me perco,
e a festa se transforma em um lamento,
um desejo de mudança,
mas a vida continua a dançar,
enquanto eu, perdida, sigo buscando.
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