
Nosso caso foi amor? a dúvida, às vezes, mora, nos becos mais escondidos, nas lembranças que afloram.
Nosso caso foi amor? a dúvida, às vezes, mora, nos becos mais escondidos, nas lembranças que afloram.
No bar mesas surradas nos contam histórias, Daqueles dias de risos e memórias, Onde brindamos com tanta euforia.
Nasce o sol, a noite se despede, Os sonhos desfeitos, a verdade vem. No silêncio da manhã, o coração cede, Amores quebrados, cicatrizes também.
Copos se erguem, brindes à farra, Risos ecoam, a euforia é constante. Mas há um segredo que a alma amarra, Na solidão, ela segue adiante.
Domingo, vinte e uma horas, ela se preparando para dormir, A saudade invade, sem pedir licença, começa a ferir. A balada de sábado, cheia de brilho e cor, Não conseguiu afastar do peito essa dor.
Na casa onde o silêncio ecoa sem consolo, Ela vagueia com sentimentos em turbilhão, Entre paredes que sufocam sua alma, A solidão interna encontra morada na escuridão.
Ela não soube conviver com meu amor, Agora vagueia na vastidão da solidão, Entre lembranças perdidas e um vazio sem fim, Caminha sem rumo na escuridão.
A dor no peito hoje me faz pensar, Você que quis ir... Por que está me ligando? Não quero mais, segue sua vida, Essas palavras ecoam, vagando, Em uma despedida sentida.
Ela, rainha do drama e do desencontro, Fez do amor um espetáculo de pranto. Com palavras afiadas, feriu sem pensar, Agora vive só, sem ninguém pra amar.
Ela mente para ela mesma, Em um jogo de espelhos quebrados, Criando histórias com sutileza, Em sonhos confusos, enredados.
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