
Na suíte 85, um refúgio de paixão, Ela sorria, era a rainha daquele coração. Eu me sentia único, em sua gratidão, Seria mesmo, na dança da ilusão?
Na suíte 85, um refúgio de paixão, Ela sorria, era a rainha daquele coração. Eu me sentia único, em sua gratidão, Seria mesmo, na dança da ilusão?
Pelos caminhos secretos da noite ardente, Cúmplices sombras revelam-se eloquentes. O desejo, qual fogo que não se aplaca, Queima em cada toque, em cada palavra.
Em um véu de palavras, ela dança na sombra, Entre verdades e mentiras, ela tece sua teia, Um sorriso nos lábios, um olhar que engana, Sua alma se deleita na arte de ludibriar.
Sob o véu da noite, entre risos e paixão a transbordar, Bebemos do amor, na dança das estrelas a brilhar. No carro adormecemos, sob o manto do luar, Entre abraços embriagados, o destino quis nos entrelaçar.
No ritmo da noite, Clara dança e sorri, Sextas e sábados são sua alegria sem fim. Entre risos e copos, ela vive a sentir, A liberdade que a noite traz, tão assim.
Ela é como a luz do amanhecer, Um sorriso fácil a florescer, Beleza que encanta, que seduz, No coração de todos ela conduz.
Num sábado à noite, às vinte e uma horas, Tu estás em casa, a solidão te devora. Saudade aperta, desejo de me encontrar, Mas o orgulho te impede, te faz recuar.
Em seus olhos brilha a coragem de uma guerreira, Mas no silêncio de sua alma, a tristeza se faz passageira. ELA segura seu coração partido com mãos firmes, Escondendo a fragilidade que dentro dela se resume.
Na madrugada de sábado, ela partiu, silenciosa e serena, Sem deixar rastro, sem dar explicação alguma. O telefone tocou, mas ela não atendeu, Sua ausência deixou um vazio, um breu
Na mesa da sinuca, jogamos nossos destinos, Cada tacada, um suspiro, cada bola, um hino, E entre risos e murmúrios, o tempo se desfez, Num enredo mágico que só o presente fez
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