
Foi um longo inverno de dias cinzentos, De palavras caladas, ventos frios e lentos. Quantos foram? Nem sei contar, Mas cada um fez questão de me lembrar.
Foi um longo inverno de dias cinzentos, De palavras caladas, ventos frios e lentos. Quantos foram? Nem sei contar, Mas cada um fez questão de me lembrar.
Um ano se passou, e o vento calou, O maior amor da sua vida, longe ficou.
No reflexo de um novo amanhecer, Carrega em si um amor que não se apaga, Três filhos, três histórias, cada um a crescer, Mas na dança do amor, ela ainda se embriaga.
Cal, 37 anos de histórias vividas, Amou muitos homens, se isso é possível, Duas vidas geradas, duas partidas, Cada passo, um enredo imprevisível.
Liberdade do Ser Seu erro é querer ser espelho, Refletir o que os outros esperam ver, Mas a tua luz não precisa de conselho, Brilha sozinha, só precisa crer. Aprovação é sombra que se desfaz, No vento das críticas que nunca param, Quem te ama...
A cada garrafa que ela esvazia, A tristeza se esconde, se veste de alegria, Nos olhos um brilho, ilusório e breve, Na noite confusa, o coração é leve.
Bia, nome tão comum, Mas a vida dela, nem tanto assim, Vinte e três anos e um mundo em brumas, Num caminho escuro, mas sem fim.
No silêncio da madrugada, você dorme, eu não. Teus sonhos navegam mares, os meus se afogam em vão.
Ela está em um silêncio profundo, Nas sombras do que foi, se esconde, Seu olhar já não reflete o mundo, Nem a saudade que, às vezes, responde.
Você foi a pessoa que mais amei, A chama que ardeu sem cessar, Mas também foi a que mais me feriu, Como espinho que insiste em cortar.
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