Sob o véu da noite, entre risos e paixão a transbordar,

Bebemos do amor, na dança das estrelas a brilhar.

No carro adormecemos, sob o manto do luar,

Entre abraços embriagados, o destino quis nos entrelaçar.

Ao despertar, o sol ergue-se, soberano e audaz,

Impondo luz e calor, como um raio de paz.

Sua radiância toca os vidros do carro, revelando a noite em fugaz,

Ecos de uma história escrita na madrugada, em laços de rapaz.

Em cada vidro, reflexos da noite de calor e vinho,

Memórias entrelaçadas, como fios de um destino.

O carro, testemunha silente de um encontro divino,

Na rua onde adormecemos, agora resplandece o matutino.

Assim, entre a ressaca e o alvorecer a se desvelar,

A luz do sol revela segredos, a nos contar.

No carro, lembranças a ecoar,

De uma noite intensa, onde o amor veio dançar.

Sob o calor do sol, despertamos abraçados,

As lembranças da noite, como sonhos entrelaçados.

No aroma da manhã, sentimentos renovados,

O sol nascente, testemunha dos nossos pecados.

No interior do carro, a magia persiste,

Os olhares se encontram, como se o tempo insistisse.

A cidade desperta, enquanto o amor resiste,

Na memória do carro, o eco do que se disse.

Entre canções de pássaros e carícias da brisa,

No carro permanecemos, onde a noite se desliza.

O sol agora radiante, em sua plenitude anuncia,

Que o amor perdura, na luz que nos orienta.

Assim, a história que começou sob o luar,

Se estende entre risos, no novo despertar.

De mãos dadas, prontos para se aventurar,

No infinito que o sol nos convida a explorar.