Entre o Amor e a Mágoa

Entre as linhas que se entrelaçam, um enredo se tece,

De sentimentos entrelaçados, onde o amor se aquece.

Ela falou que te amo, um eco nas paredes da alma,

E mesmo no silêncio, seu nome ainda acalma.

Mas no turbilhão das palavras, há também o “odeio”,

Um grito de frustração, um lamento alheio.

Não te quero mais, não vivo com migalhas,

Mas no fundo, a saudade abraça como uma mortalha.

Cada palavra é uma nota numa partitura sem fim,

Onde o amor e a despedida dançam num mesmo jardim.

Te amar e não te querer, um paradoxo na mente,

Um labirinto de emoções que se entrelaçam lentamente.

Na poesia dos dias, ela disse e não disse,

Entre o querer e o renunciar, o coração se frisa.

Mas no fundo da memória, um amor ainda arde,

Como chama eterna, como uma história fria.

Ela falou que te amo, e essa verdade se eterniza,

Mesmo nas despedidas, nas lágrimas que se improvisa.

Entre o amor e a mágoa, um coração se desfolha,

Mas no fundo do peito, apenas o amor se escolha.

Assim, nas estrofes que se multiplicam, um poema se ergue,

De palavras sinceras, onde o amor sempre urge.

Ela disse tantas coisas, tão complexas e intensas,

Mas no fundo da alma, apenas o amor recompensa.