Na madrugada de sábado, ela partiu, silenciosa e serena,

Sem deixar rastro, sem dar explicação alguma.

O telefone tocou, mas ela não atendeu,

Sua ausência deixou um vazio, um breu.

O domingo chegou, e ela retornou ao lar,

Com uma desculpa que parecia pairar.

Alegou estar na casa da prima, longe daqui,

Mas algo em suas palavras não soava assim.

O domingo chegou, e ela retornou ao lar,

Com uma desculpa que parecia pairar.

Alegou estar na casa da prima, longe daqui,

Mas algo em suas palavras não soava assim.

A confiança, outrora sólida como rocha,

Agora se fragmenta, como folha que voa e se aloca.

Seria verdade ou apenas uma farsa bem urdida?

Em meio ao silêncio, a dúvida é tecida.

Seus olhos, que outrora refletiam sinceridade,

Agora parecem esconder alguma verdade.

O coração, antes pleno de certeza e amor,

Agora é tomado por uma sombra, um temor.

A mente vagueia, em busca de respostas,

Enquanto o coração se debate entre mágoas expostas.

Seria justo dar-lhe o benefício da dúvida?

Ou seguir em frente, rumo a uma nova vida?

Na dança incerta entre a fé e a descrença,

Resta apenas a espera, a espera da sentença.

Pois no jogo da confiança, o destino é incerto,

E às vezes, é na escuridão que encontramos o acerto.

Sorrisos de Fachada, Lágrimas de Alma.

No palco do mundo, ELA dança sozinha,

Sob a luz das estrelas, sua alma se inclina.

ELA sorri para o mundo, mas dentro de si,