Noites de Sábado

Sair da sua casa no meio da noite,

Deixando você sozinha, sempre foi um açoite.

Uma dor cortante que invade o meu ser,

Cada passo longe, mais difícil de viver.

O vento sussurra seu nome na escuridão,

Cada esquina dobrada é um golpe no coração.

Deixar você para trás, um sacrifício velado,

E a dor de partir, um sentimento calado.

Luzes da cidade que passam tão devagar,

Refletem minha angústia, difícil de calar.

Noites de sábado, uma tortura sem fim,

A cada despedida, um pedaço de mim.

Seu olhar triste enquanto me vê partir,

Fica gravado em minha mente, difícil de fugir.

E a promessa de voltar, um alento a oferecer,

Mas a dor do agora, difícil de conter.

O relógio parece zombar do meu sofrimento,

Cada tic-tac aumenta tormento.

As ruas vazias ecoam minha solidão,

Deixar você sozinha, uma ferida em ação.

A noite avança e a distância aumenta,

Cada quilômetro um peso que se lamenta.

E a saudade aperta, como uma mão fria,

E Você sente o mesmo? Se permanece fria.

O brilho das estrelas parece ofuscar,

A dor de partir, difícil de apagar.

Noites de sábado, um ciclo sem fim,

Deixar você sozinha, um triste motim.

Os passos que dou longe de você,

São passos de dor, difíceis de conter.

Noites de sábado, uma prova constante,

Deixar você sozinha, uma dor incessante.

Seu rosto em minha mente, uma imagem fiel,

A saudade invade, como um toque cruel.

E a noite se arrasta, cada minuto um lamento,

Deixar você para trás, um tormento.

A lua no céu, uma testemunha muda,

Do meu coração partido, da minha luta aguda.

Noites de sábado, uma tortura perpétua,

Deixar você sozinha, uma batalha interna.

Cada retorno é um alívio, uma esperança,

Mas a dor de partir, uma lembrança.

Noites de sábado, um teste ao coração,

Deixar você sozinha, uma cruel canção.

E assim sigo, cada sábado uma luta,

Deixar você para trás, uma dor absoluta.

Mas o amor que sinto, mesmo na distância,

É o que me mantém, a última constância.