
O Eco da Solidão
Quando as luzes se apagam, a dança se desfaz,
e o eco da solidão invade o espaço vazio,
Linda, com seu sorriso ensaiado,
perde-se em memórias de risos que não voltam.
As festas, palcos de uma alegria falsa,
onde cada copo erguido é um grito mudo,
um pedido de amor que nunca chega,
mas se dissolve na bruma da madrugada.
Ela busca um homem que a proteja,
mas esquece que a verdadeira segurança
não se encontra em braços estranhos,
mas na aceitação de si mesma.
Entre amores efêmeros,
cada amante é um pedaço de solidão,
um eco de promessas não cumpridas,
um ciclo vicioso que a mantém presa.
Os filhos crescem longe,
seus risos se tornam ecos distantes,
quem cuidará do terceiro?
Uma pergunta que a persegue na calada da noite.
As baladas, uma fuga temporária,
mas ao amanhecer, a realidade a abraça,
e a solidão se torna sua única companhia.
Linda dança entre sombras,
um passo à frente, dois para trás,
perdida em suas escolhas impulsivas,
questionando o preço de sua busca por prazer.
Quando a música cessa,
resta apenas o eco de sua alma,
um sussurro de esperança em meio à dor,
será que um dia encontrará seu lugar?
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