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O Eco da Solidão

Quando as luzes se apagam, a dança se desfaz,

   e o eco da solidão invade o espaço vazio,

   Linda, com seu sorriso ensaiado,

   perde-se em memórias de risos que não voltam.

 

   As festas, palcos de uma alegria falsa,

   onde cada copo erguido é um grito mudo,

   um pedido de amor que nunca chega,

   mas se dissolve na bruma da madrugada.

 

   Ela busca um homem que a proteja,

   mas esquece que a verdadeira segurança

   não se encontra em braços estranhos,

   mas na aceitação de si mesma.

 

   Entre amores efêmeros,

   cada amante é um pedaço de solidão,

   um eco de promessas não cumpridas,

   um ciclo vicioso que a mantém presa.

 

   Os filhos crescem longe,

   seus risos se tornam ecos distantes,

   quem cuidará do terceiro?

   Uma pergunta que a persegue na calada da noite.

 

   As baladas, uma fuga temporária,

   mas ao amanhecer, a realidade a abraça,

   e a solidão se torna sua única companhia.

   Linda dança entre sombras,

 

   um passo à frente, dois para trás,

   perdida em suas escolhas impulsivas,

   questionando o preço de sua busca por prazer.

   Quando a música cessa,

 

   resta apenas o eco de sua alma,

   um sussurro de esperança em meio à dor,

   será que um dia encontrará seu lugar?

Bem-vindo ao POESIAORIGIAL!

Somos apaixonados por poesia. Neste espaço, buscamos compartilhar não apenas palavras, mas emoções, pensamentos e reflexões que habitam nossos corações e mentes. Acreditamos no poder transformador das palavras e na capacidade única da poesia de tocar as almas, despertar a imaginação e conectar pessoas.

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