O Eco de um Amor Perdido

No silêncio da noite, o telefone toca,

Duas da manhã, um chamado que provoca,

Ela do outro lado, cheia de receio,

Busca respostas, um consolo, um anseio.

Um ano se passou desde a despedida,

O amor intenso, agora em despedida,

Ela, arrependida, querendo voltar atrás,

Mas do outro lado, um não, um fim, jamais.

O coração que antes pulsava forte,

Agora sente a dor da própria sorte,

Como o eco de um amor que se perdeu,

Ela chora sozinha, o destino lhe deveu.

As estrelas testemunham seu lamento,

A lua brilha, refletindo seu tormento,

Ela lamenta, por não ter tido coragem,

De lutar pelo amor, sem medo, sem miragem.

A vida segue, mas a saudade persiste,

O tempo passa, mas o amor ainda existe,

Ela aprende, com a dor e com o tempo,

Que o amor verdadeiro é eterno, é um alento.

Que mesmo diante do não, da despedida,

O amor continua, mesmo na despedida,

Ela segue em frente, com fé e com perdão,

Sabendo que o amor, um dia, voltará em canção.

Ela ouve o telefone na calada da noite,

Um eco do passado, uma saudade que a açoite,

Um ano se passou desde que partiu,

Mas seu coração ainda não se redimiu.

O amor que era intenso, agora se faz sentir,

Uma chama que queima, um desejo por revir,

Ela liga, incerta, buscando uma resposta,

Será que o amor ainda vive, ou é só uma aposta?

Do outro lado, a voz firme responde não,

Um eco do silêncio, um adeus em vão,

Ela se arrepende, por ter deixado escapar,

O que agora parece tão difícil de alcançar.

O coração apertado, a mente confusa,

Ela caminha na escuridão, sem uma luz,

Mas aprende que o amor é mais que um momento,

É um caminho, uma jornada, um sentimento.

E mesmo diante do não, do fim abrupto,

Ela sabe que o amor é um destino justo,

Pois o arrependimento é parte do aprender,

Que o amor verdadeiro é mais do que se pode ver.