O Preço da Impulsividade

Entre luzes neon, ela dança,

um sorriso que brilha, mas não ilumina,

cada passo, um eco de liberdade,

mas a solidão aguarda, como sombra,

em um canto qualquer de sua casa.

Ela busca amor, um abrigo,

mas os braços se fecham,

relacionamentos como fogos de artifício,

Um amante casado, promessas vazias,

um estilo de vida hedonista,

mas a conta chega, como sempre chega.

Ela dança, mas a música muda,

os acordes da responsabilidade

ecoam mais alto que a batida da festa.

Entre risos e lágrimas,

o que resta é um vazio,

um desejo insaciável de aprovação.

O amanhecer traz a verdade,

cada copo erguido, um pedido mudo,

mas quem ouvirá sua súplica?

As luzes se apagam,

e a solidão grita,

mais alta que qualquer música.

Linda, dançando entre sombras,

pergunta-se: até onde vai a liberdade?

As amarras da vida a prendem,

mas o desejo de escapar

é mais forte que a dor.

Na espiral das noites insensatas,

quem cuidará de seus filhos?

As decisões impulsivas,

passos perdidos na pista,

refletem o preço da impulsividade.