
Reflexões em Oração e as Baladas Silenciosas
Entre as sombras do altar, onde a luz hesita,
meus sussurros se tornam orações,
ecos de baladas que dançam em silêncio,
como promessas esquecidas na bruma da noite.
Refúgio em momentos de introspecção,
busco sentido no caos que me abraça,
cada lágrima uma escolha, cada escolha uma sombra,
o peso da liberdade se revela em passos perdidos.
Na solidão, a dança se transforma,
as festas vibrantes agora são lamentos,
onde risos se desfazem em ecos de arrependimento,
e a busca por redenção se confunde com o medo.
Um copo transbordante de sonhos destilados,
trocados pela manhã por filhos distantes —
quem cuida do terceiro que ainda não nasceu?
O que é liberdade, senão uma prisão de desejos?
Oração silenciosa, mas a música persiste,
uma sirene distante chama meu nome,
será que sou eu quem dança entre as sombras?
Ou apenas uma espectadora da própria vida?
Entre baladas silenciosas,
meus passos hesitam, buscando a luz,
mas o passado é um amante possessivo,
e eu, uma filha da festa, perdida em sua dança.
Assim sigo, entre lágrimas escondidas,
cada giro revela outra escolha perdida,
na festa interminável da minha própria prisão,
será que encontrarei meu lugar neste caos?
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