Risos e Refúgio

Ela é a rainha das festas, dos encontros casuais,

Com amigos em volta, a vida é um carnaval.

Cada gole de cerveja, cada riso compartilhado,

Esconde a busca por algo mais abençoado.

O barulho é constante, as conversas são leves,

Mas ela sente falta de algo que eleve.

Em meio à multidão, às vezes se sente só,

Será que a alegria verdadeira está além do gogó?

Os olhares trocados, as piadas repetidas,

São o pano de fundo das suas noites vividas.

Mas quando a música baixa e as risadas cessam,

Ela percebe um vazio que as festas não apressam.

Ele a observa de longe, com carinho e paciência,

Sabe que a alegria dela é cheia de efervescência.

Quer oferecer um porto, um lar, uma paz,

Mas teme que a oferta possa ser leve demais.

Em seus braços, ela encontra um refúgio quente,

Mas a vida de farra é um ímã persistente.

Entre a cerveja e o abraço, ela vive dividida,

Buscando na noite, uma resposta não contida.

Ela pensa nos dias de festa, nos amigos fiéis,

Mas também sonha com manhãs mais suaves e belos corcéis.

Será que pode ter ambos, num só destino?

Ou a escolha é entre a farra e o caminho divino?

Nas noites de festa, ela sente a euforia,

Mas ao amanhecer, busca uma nova melodia.

Entre risos e beijos, a dúvida persiste,

A vida de farra é doce, mas o amor não desiste.

Ela começa a entender que pode ter os dois,

A farra ocasional e o lar como depois.

Nas noites de festa, ele estará ao seu lado,

E nos dias de paz, o amor será celebrado.