Saudade do Sol que Era Teu Sorriso

Saudade do tempo que você era meu sol, 

Usava teu sorriso como brilho, farol, 

Era o guia nas noites escuras e frias, 

A certeza de amor em todas as vias.

Os dias eram sempre dourados, 

Com tua presença, jamais nublados, 

Cada olhar, uma promessa contida, 

Teu beijo, teu sorriso, minha vida.

Nosso riso ecoava nas tardes serenas, 

Uma melodia doce, cheia de cenas, 

De um futuro que juntos sonhamos, 

E no presente, apaixonados, vivemos.

O toque das tuas mãos, suave como o vento, 

Trazia calma, alívio, contentamento, 

Era a brisa que afagava a alma, 

Transformando tempestade em calma.

Hoje, os dias parecem mais longos, 

O tempo sem ti se arrasta, moroso, 

Mas ainda guardo no peito, sorrindo, 

A lembrança de nós dois, florindo.

Cada memória é um poema escrito, 

Em folhas de saudade, um grito, 

Do teu sorriso que ainda vive em mim, 

Mesmo que longe, mesmo assim.

O calor do teu abraço, aquecia, 

Nos dias frios, era pura magia, 

Era a chama que ardia constante, 

Iluminando o caminho adiante.

Saudade é o que resta do brilho, 

De um amor que era nosso trilho, 

E ainda hoje, na escuridão, 

Teu sorriso é minha inspiração.

Nos sonhos, ainda te encontro, 

E ao acordar, sinto o confronto, 

Da realidade que insiste em mostrar, 

Que teu corpo não posso mais abraçar.

É a saudade que me guia, 

Nesse mar de nostalgia, 

E teu sorriso, farol ausente, 

É a luz que ainda me faz crente.

Caminho nas noites sem fim, 

Com a esperança dentro de mim, 

De que um dia, novamente, 

Teu sorriso será meu presente.

E assim, sigo nesta poesia, 

De saudade e melancolia, 

Guardando em cada verso, sutil, 

O brilho do teu sorriso, meu sol gentil.

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