No ritmo da noite, Clara dança e sorri,

Sextas e sábados são sua alegria sem fim.

Entre risos e copos, ela vive a sentir,

A liberdade que a noite traz, tão assim.

Mas ao domingo, quando a solidão vem bater,

Clara se vê só, sem a multidão a brilhar.

O silêncio é denso, a alma a doer,

E a tristeza lhe visita, sem avisar.

Nos flashes da memória, ela relembra então,

As risadas compartilhadas, os passos na pista.

Mas agora, no domingo, só lhe resta solidão,

E a melancolia que a mente insiste.

Ah, Clara, tão cheia de vida e de luz,

Nos dias de festa, és a rainha do lugar.

Mas nas horas caladas, onde tudo seduz,

A solidão teima em te acompanhar.

Então erga-se, Clara, e dance outra vez,

Mesmo que seja só para espantar a dor.

A noite ainda há de vir, com sua altivez,

E a alegria voltará, com todo o seu fulgor.

Porque mesmo na solidão do domingo vazio,

Há a promessa de dias melhores, de luz.

Clara, sorria, dance, mesmo em desafio,

Pois a vida é feita de altos e baixos, de cruz.

Nos passos que ecoam, Clara segue em frente,

Sua alma resiliente, enfrenta a escuridão.

Entre a sombra do domingo, ela se reinventa,

Com coragem e fé no seu coração.

Que as noites de sexta e sábado sejam sua fortaleza,

Onde a música e a dança são seu escudo.

E que a solidão do domingo, embora tristeza,

Não apague a chama que há em seu mundo.

Pois Clara é mais que a tristeza de um dia,

Ela é a luz que ilumina a escuridão.

Com sua força e alegria, ela guia sua via,

Enfrentando os altos e baixos da vida com paixão.

Que cada passo na pista seja um grito de liberdade,

E cada sorriso, uma vitória sobre a dor.

Clara, siga em frente com firmeza e ousadia,

Pois a felicidade está à espera, além do seu redor.